Amor primeiro ! (soneto)
Amor primeiro ! (soneto)
Gera ciúme inconstância do amor
No aglomerado das inclinações
Volúveis ao homem, que a prior,
Sequioso não se cansa de interpor,
No fingido garbo sua traição.
É como o mar, louco, enfurecido
D’mentiras enfeitando a paixão
Pra que fique imperceptível ao sentido
No variável costume incontroverso
Sem receio de cair no abjeto laço,,
Faz da vida natural, sem apreço
Ao amor puro, leal, verdadeiro
Aquela que lhe deu o seu cabaço
Por ser em sua vida, amor primeiro !
Porangaba, 15/11/2015 (data da criação)
Armando A. C. Garcia
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