Lembranças
Edir Pina de Barros
Quando eu te conheci – nem lembro quando...
se foi no mês de agosto ou de setembro –
mas detalhadamente sempre alembro
o brilho de teus olhos me fitando;
e desse teu olhar, tão terno, brando,
de tudo o que ficou e aqui relembro,
porque marcou meu corpo e cada membro
foi, da paixão, a força do comando.
O tempo se passou... Mas teu olhar
nunca passou – está na minha tez –
e sei que nunca, nunca há de passar.
E tudo há de passar com rapidez,
porém além do além hei de lembrar
do teu olhar a luz da candidez.
Brasília, 16 de Novembro de 2015.
Edir Pina de Barros
Quando eu te conheci – nem lembro quando...
se foi no mês de agosto ou de setembro –
mas detalhadamente sempre alembro
o brilho de teus olhos me fitando;
e desse teu olhar, tão terno, brando,
de tudo o que ficou e aqui relembro,
porque marcou meu corpo e cada membro
foi, da paixão, a força do comando.
O tempo se passou... Mas teu olhar
nunca passou – está na minha tez –
e sei que nunca, nunca há de passar.
E tudo há de passar com rapidez,
porém além do além hei de lembrar
do teu olhar a luz da candidez.
Brasília, 16 de Novembro de 2015.
Versos alados, pg. 66