soneto de militância
Milito, não me limito,
Num grito desordeiro.
Berro não me omito
Perante o silêncio grosseiro.
A vida que cogito,
Não é sonho faceiro.
É real o que recito
Neste mundo zombeteiro.
A verdade que comunico,
É a palavra absoluta.
Da qual não me abdico,
Em viver sua labuta.
Neste mundo não fico
Pois, me é como cicuta.