A musa perdida (Soneto inglês)
À tua musa Elohim e ao Matheus De Souza Almeida​,
Não chores puramente a tua musa amada,
É que este raio foge embora com o jeito,
Qual em vós, entre o amor e a angústia derramada
Que não possais chorar sem abraço perfeito.
Não há como esquecer que agora amas e pedes,
A dor mais perigosa e o fraco sentimento...
Sabes, meu companheiro, és um vate do "dread",
Mas nada partirás na perda que eu lamento.
Quem estás no furor eterno da tristeza,
É o coração do sangue e do fel quem bem guardas,
Que ele apenas fracassa a paixão e não preza
Como um peito sangrado, o horror das carnes pardas...
Pois a partir de agora eu serei teu irmão,
Inda tens de apertar a minha doce mão.
Lucas Munhoz - (14/11/2015)