Conto as horas do tempo...

Sem ser dona do meu coração

Nem a coqueluche dos rapazes,

Oh! Vida vivida, o que me fazes!

Desfio em cântico esta solidão!

Esta estância, prende-me a mão,

Evidencia-me horas fugazes...

Das Primaveras, tão lindas frases,

Da mocidade; minha sublimação!

Já perdi do tempo, toda a conta,

Conto as horas do tempo, já tonta!

Reverto no tempo, etérea saudade!

Envolto em manto de seda airosa,

C'o perfume de alvacenta rosa...

Apraz-me o tempo, esta felicidade!

Junho_07

Cecília Rodrigues
Enviado por Cecília Rodrigues em 28/06/2007
Código do texto: T544902
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