Conto as horas do tempo...
Sem ser dona do meu coração
Nem a coqueluche dos rapazes,
Oh! Vida vivida, o que me fazes!
Desfio em cântico esta solidão!
Esta estância, prende-me a mão,
Evidencia-me horas fugazes...
Das Primaveras, tão lindas frases,
Da mocidade; minha sublimação!
Já perdi do tempo, toda a conta,
Conto as horas do tempo, já tonta!
Reverto no tempo, etérea saudade!
Envolto em manto de seda airosa,
C'o perfume de alvacenta rosa...
Apraz-me o tempo, esta felicidade!
Junho_07