UM DIA, QUEM SABE...
Penso que vou morrer de te amar...
Depois me lembro... ninguém morre desse sentimento!
Aí me descubro reinventando esse tormento
que é te querer, não te ter... e te desejar!
Bate aquela dor no peito que sufoca, emudece,
a alma toda entra em alerta e grita
porque sente o coração se desfazer em prece
que não escutas! Ah, solidão infinita!
Dia chegará que nada mais será lembrado
Secará o pranto e olvidarei o tanto querer
deixando que fiques escondido no passado...
ou quem sabe, no recôndito, onde te visitarei
ao abrir as portas da saudade, sem morrer,
ou sentir dor... apenas com descaso, e lembrarei!