Súplica eternal
Edir Pina de Barros
A súplica eternal do beijo infindo
nos lábios entreabertos da mãe terra,
no mar lambendo areia ou pé de serra,
nos campos e rosais, sempre florindo.
A súplica do beijo, que se encerra
no encanto do luar, no mar luzindo,
no etéreo por de sol sangrento e lindo,
na lua que no céu sozinha erra.
Até o espinho à rosa sempre implora
um terno beijo. E pela vida afora
a luz do amor em tudo se irradia.
Em tudo existe a súplica insistente
de um beijo infindo. E em tudo se pressente
o encanto imorredouro da poesia.
Brasília, 13 de Novembro de 2015.
Lira insana, 2016: pg. 79
Edir Pina de Barros
A súplica eternal do beijo infindo
nos lábios entreabertos da mãe terra,
no mar lambendo areia ou pé de serra,
nos campos e rosais, sempre florindo.
A súplica do beijo, que se encerra
no encanto do luar, no mar luzindo,
no etéreo por de sol sangrento e lindo,
na lua que no céu sozinha erra.
Até o espinho à rosa sempre implora
um terno beijo. E pela vida afora
a luz do amor em tudo se irradia.
Em tudo existe a súplica insistente
de um beijo infindo. E em tudo se pressente
o encanto imorredouro da poesia.
Brasília, 13 de Novembro de 2015.
Lira insana, 2016: pg. 79