O solo e a semente

O desejo no peito em canto, um doce amor

Tu germinas qual alga em meu coração-mar

Singra devagar, brota em um enlevo-flor

És Flor minha de amor, Flor és minha de amar

Se meu mar pobre fosse um seco coração

Tua semente, eu crente, orvalharia esta dor

Do polem da paixão, brotando amor então

Fazendo do meu peito um jardim de ti: ardor!

No mais, o teu rebento está hoje em mim crescendo,

Na antes infértil terra, um forte sentimento

Qual com muito valor dói, inda faça crer

Que a bela flor é a nau que no mar vem tecendo,

Entre este teu trajeto, ante o nobre momento

De encontro desse solo e a semente, um Viver!

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 13/11/2015
Reeditado em 28/06/2018
Código do texto: T5447507
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