Confissões 61
Edir Pina de Barros

De tudo o que eu sonhei tu foste o sonho
que nunca terminou. E ainda quando
eu penso em ti, de tudo me lembrando
o mundo ganha um tom demais tristonho.

E tudo dentro em mim eu recomponho,
o céu de teu olhar, tão terno e brando,
com pássaros da paz voando em bando,
do meu viver, feliz e tão risonho.

Mas, quando o teu retrato exploro, espio,
eu sinto, dentro em mim, um calafrio,
uma emoção sem par. E, agradecida,

transmuto em versos toda nostalgia,
materializo, em forma de poesia,
o Amor, razão e luz de minha vida.
 
Brasília, 13 de Novembro  de 2015.
Versos alados, pg. 69
 
 
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 13/11/2015
Reeditado em 27/08/2020
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