SONETO O MEU DEVER
No meu versar erudito
Há muita sinceridade
Paz amor e liberdade
Completam meu veredito
Mesmo como um ser proscrito
Eu canto com lealdade
Á cruel impunidade
Deste Brasil esquisito
Como poeta do povo
Não me rendo a qualquer louvo
Porque conheço a razão
O meu dever de segrel
É ser discreto e fiel
Nesta minha delação
Autor: Antonio Agostinho