POEMA PRONTO
Assim que ampliei a janela
Ao tudo ainda desconhecido
A ranger-me a velha tramela
Avistei o todo tão colorido!
Não de meras cores fictícias
Do tudo que não se pode enxergar
Mas nuanças de uma vida florida!
Que com os olhos se pode sonhar.
Pela relva deveras castigada
Degustei o canto-do Sabiá
Que ecoava pela madrugada
A ensinar que é hora de despertar...
Bem mais cedo do que nos é urgente
Para se ter uma vida de gente.
Nota: em homenagem ao fenômeno que a ciência desvendou: o canto precoce do Sabiá pelas manhãs da cidade grande.