TEU NOME...

TEU NOME...

Estas águas que vês cair dos olhos

Doídas e turvadas de saudades?

Ah, nascem nas nascentes dos refolhos,

Dest’alma que te entrego em eternidade!

E digo-te que descem em correntezas,

Tomadas de uma angustia sem ter fim;

São lágrimas dos rios de incertezas

Que brotam dos recônditos de mim...

São lágrimas mais tristes que chorei

Que queimam em mim por dentro, pois, não sei,

Se o amor que tu carregas tem meu nome...

Não sei mais nada e vivo desse pranto

Que me arranca a alegria e traz quebranto

Que tem teu nome inteiro e me consome...

Arão Filho

São Luís-MA, 10 de Novembro de 2015...