SONETO MEU NORDESTE

Meu nordeste da trova e do repente

Berço nato de mestre vitalino

E do rifle cruel de Virgulino

Cangaceiro perverso e delinquente

De Castro Alves, figura transcendente

Um poeta de verso superfino

De conselheiro líder campesino

E de Raquel na prosa contundente

Como bardo invulgar do meu nordeste

Eu preciso também, ser inconteste

Neste berço sagrado de Alencar

Não me inveja a cultura lá do sul

Porque pinto no verso foi curul

E no soneto Augusto foi sem-par

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 09/11/2015
Reeditado em 09/11/2015
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