SONETO MEU NORDESTE
Meu nordeste da trova e do repente
Berço nato de mestre vitalino
E do rifle cruel de Virgulino
Cangaceiro perverso e delinquente
De Castro Alves, figura transcendente
Um poeta de verso superfino
De conselheiro líder campesino
E de Raquel na prosa contundente
Como bardo invulgar do meu nordeste
Eu preciso também, ser inconteste
Neste berço sagrado de Alencar
Não me inveja a cultura lá do sul
Porque pinto no verso foi curul
E no soneto Augusto foi sem-par