Ainda te sinto
Ainda sinto em minha pele entranhado o calor da tua,
Mormente à noite, quando perturbas meu repouso,
Quando me acolhes em teus braços e de novo ouso
Esquecer que já não estás abrigada nos meus, nua.
Ainda sinto teu olor entranhado em minhas narinas,
De novo teu gosto, que permanece em minha boca,
Teus movimentos no instante do gozo frenético, louca,
Incitando a que me perca em tuas profundezas felinas.
Ainda te sinto, a cada noite insone a revirar na cama,
Quando debalde te busco, te anseio, a cada instante,
Quando sussurras em meus ouvidos que ainda me amas.
Delírios, talvez, de um apanágio trágico que pressinto,
Fim para a que um dia foi a mais amada das amantes
E, mesmo distante, ainda estás presente, ainda te sinto.
Ainda sinto em minha pele entranhado o calor da tua,
Mormente à noite, quando perturbas meu repouso,
Quando me acolhes em teus braços e de novo ouso
Esquecer que já não estás abrigada nos meus, nua.
Ainda sinto teu olor entranhado em minhas narinas,
De novo teu gosto, que permanece em minha boca,
Teus movimentos no instante do gozo frenético, louca,
Incitando a que me perca em tuas profundezas felinas.
Ainda te sinto, a cada noite insone a revirar na cama,
Quando debalde te busco, te anseio, a cada instante,
Quando sussurras em meus ouvidos que ainda me amas.
Delírios, talvez, de um apanágio trágico que pressinto,
Fim para a que um dia foi a mais amada das amantes
E, mesmo distante, ainda estás presente, ainda te sinto.