FORTUITO

Joguei um beijo ao vento

Por um simples gracejo

E de repente eu me vejo

Vivendo um triste momento.

Vejam só que malfazejo !

Uma idosa com ar nojento,

Com rugas como ornamento

Segurava meu beijo sem pejo...

Pelo ósculo lhe digo obrigado,

Aceito-o como meu namorado.

Para minha felicidade audaz!

Meu jovem mancebo quem diria!

Uma bruxa feia sem usar bruxaria

Tornar-se-ia amada por um belo rapaz.

O FILHO DA POETISA

Filho da Poetisa
Enviado por Filho da Poetisa em 08/11/2015
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