Clair de Lune
Pudesse eu, neste exato instante, transportar-me
Para nosso recanto mantido preservado, distante
De tudo e de todos, onde te encontraria, amante,
A minha espera, ávida pelo momento de amar-me.
Pudesse eu, então, repetiria o ritual de desnudar-te,
Despir-te das esvoaçantes roupas que te vestem,
Jogá-las ao vento, deixar que para longe as levem,
Mirar enlevado teu corpo nu, à luz da lua, amar-te.
Como se em mero “clair de lune” ora transformado,
Passearia por cada dos detalhes de teu corpo lindo,
Realçando cada um dos que tanto tem-me enlevado,
Divagaria por teus seios, por tuas coxas, por tua nuca,
Por teus pés e púbis, onde quedado por tempo infindo,
Até alçares o gozo infinito de nós dois, lunática, maluca.
Pudesse eu, neste exato instante, transportar-me
Para nosso recanto mantido preservado, distante
De tudo e de todos, onde te encontraria, amante,
A minha espera, ávida pelo momento de amar-me.
Pudesse eu, então, repetiria o ritual de desnudar-te,
Despir-te das esvoaçantes roupas que te vestem,
Jogá-las ao vento, deixar que para longe as levem,
Mirar enlevado teu corpo nu, à luz da lua, amar-te.
Como se em mero “clair de lune” ora transformado,
Passearia por cada dos detalhes de teu corpo lindo,
Realçando cada um dos que tanto tem-me enlevado,
Divagaria por teus seios, por tuas coxas, por tua nuca,
Por teus pés e púbis, onde quedado por tempo infindo,
Até alçares o gozo infinito de nós dois, lunática, maluca.