As escolhas do poeta vazio
Que ao áspero soneto e à triste melodia,
Com que o verso se torne absurdamente morto
Sem nenhum coração do vate, que eu me importo
Um pavor fracassado entre o maldito dia.
Sou um poeta audaz em presença sombria,
Odeio o desrespeito, o duelo e o conforto,
Que essa dor da amizade adota o desconforto
Sem nenhuma razão, na louca mixaria.
Para que queira rir sem graça da batalha,
Quem consegue escrever e acha que o verso valha?!
Quanto palor! Assiste aos meus versos supremos.
Qual o puro cultor eleva as tuas mentes?
Eu só direi: " - perdão, espero que lamentes,
A inimizade é feia assim porque nós temos."
Lucas Munhoz - (05/11/2015)