SONETO DA MORTE PAULATINA.
SONETO DA MORTE PAULATINA.
Toda vez que leio um jornal,
e navego num mar de corrupção,
sinto que a nação esta em fase final,
num estágio ultimo de putrefação.
Me sinto um cidadão assassinado,
sofrido , caído,pálido,num caixão,
exposto, frágil sob o olho do estado
que me deixou assim sem compaixão.
Quando acordo da palidez mortuária,
respiro,ouço, e sinto a grande emoção,
de estar nesta avalanche proletária.
Que chora calada,e vai morrendo na estrada,
num estado de horror ,sob grande opressão,
me sinto morto,por não ter feito nadica de nada.