SONETO DA MORTE PAULATINA.

SONETO DA MORTE PAULATINA.

Toda vez que leio um jornal,

e navego num mar de corrupção,

sinto que a nação esta em fase final,

num estágio ultimo de putrefação.

Me sinto um cidadão assassinado,

sofrido , caído,pálido,num caixão,

exposto, frágil sob o olho do estado

que me deixou assim sem compaixão.

Quando acordo da palidez mortuária,

respiro,ouço, e sinto a grande emoção,

de estar nesta avalanche proletária.

Que chora calada,e vai morrendo na estrada,

num estado de horror ,sob grande opressão,

me sinto morto,por não ter feito nadica de nada.

Divino Ângelo Rola
Enviado por Divino Ângelo Rola em 03/11/2015
Código do texto: T5436882
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