DEIXE-ME COM A PATULEIA   

Não preciso de nenhum léxico requintado
Para falar ao coração da minha gente
Minha letra é juvenil, mas não é inocente
Guarde seus títulos no belo emoldurado  


Prefiro pés-descalços e o descamisado
A estar com o arrogante-inteligente...   
Abomino a toda empáfia florescente 
Que reflete a face do nobre disfarçado

Permita-me navegar nos mares da poesia

Seja ela reflexiva, efêmera ou atemporal
Quero escrever poemas de amor e alegria

E com flores brancas saudar a paz universal
Aceito essa labuta até meu derradeiro dia 
Toda alma sorrir feliz se o verso é lacrimal!