Ébrios
Ébrios
A noite se esvai, calidamente beija o amanhecer.
No bar prestes a fechar, alguém ainda resta.
Um pobre ébrio que afoga suas magoas bebendo.
Brindando no cálice da dor sua ultima festa.
Ele já não consegue conter a dor então reclama,
O garçom lhe serve a bebida e lhe diz, e a ultima.
Ele olha o copo, com a tristeza a lhe consumir.
Bebe a ultima gota, seu ultimo adeus exclama.
O garçom, seu fiel sacerdote o leva até a porta.
E assiste o seu caminhar trôpego pelas calçadas.
Buscando algum hotel barato onde descansará.
A espera da noite que o levara de volta ao bar.
Onde outros ébrios, como ele, brindam sua dor.
Que a bebida que consome, não consegue curar!
Volnei Rijo Braga
Pelotas: 02/11/2015