JAMAIS!...
JAMAIS!...
Com febre, mesmo assim eu vejo a Lua
Da minha janelinha lá do quarto
Correndo entre as estrelas e vai nua
Repleta de esplendor e brilho farto!...
Perpassa as nuvens negras e sai linda
No azul esplendoroso tão profundo
Cheinho das estrelas mais infindas
Que enfeitam as abóbadas do mundo...
Talvez, quem sabe, eu morra logo mais,
Voando sobre os Céus cheios de Paz
Levando em meu espírito alegria...
Que linda que é esta Lua nos umbrais
Infindos das galáxias que jamais
Eu hei de conhecer, ai, algum dia!!!
Arão Filho
São Luís-MA, 01.11.2015