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SONETILHO DE UM BRASILIS
[ 616]
 


Jururu, bastante lento,
acordou com o pé canhoto;
pôs-se além do desalento,
com tantas crises no goto.
 

Foi à pia, lavou rosto,
escovou a perereca.
Na boca travando o gosto,
muito espelhada a careca.
 

Podia ficar isento,
mas ouviu noticiário,
ao café, de ouvido atento.
 

Nova frente de desvios,
mais roubalheira no Erário
– sentiu vergonha, arrepios...

 

Fort., 01/11/2015.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 01/11/2015
Reeditado em 01/11/2015
Código do texto: T5434175
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