SUSTENIDO....
Fui eu que joguei minha vida em tuas mãos...
Lancei olhares tão explícitos...
E os teus na contramão...
Meu amanhecer sinistro.
Minhas noites de adivinhação...
E sonhos sem colorido...
A alma na escuridão...
Num pulsar tão dolorido.
Quantas vezes fui ao chão...
No bater deste meu coração...
Em acordes altos e sustenidos.
Sufocando-me a solidão...
Na forma do teu olhar dizendo não...
Ao meu, nunca entendido.