Soneto de fé
Luz imarcescível, brancura dos lírios
Iluminando quem dela faz seu viver...
É força divina, alento e prazer
Que alegrou os santos em seus martírios...
É desprezar do mundo seus delírios
E o caminho estreito sábio escolher...
É certeza de um porto, de um amanhecer
Brilhando com a luz de incontáveis círios...
Sem ela a vida é uma busca infrene
Mas por ela o fiel permanece indene
À dor, ao desprezo, ao pesar profundo...
E alegremente o seu caminho segue
Ouvindo Aquele que, ao ser entregue,
Dizia: __"Coragem! Eu venci o mundo!"