Sozinha
Sozinha
Eu peço perdão, se meus versos lhe perturbam.
Se eu assim o fiz, creia não era minha intenção.
Meus versos e frases são coisas vindas da alma.
Por isso, não podem ferir, você sofre sem razão.
Você me pede para parar, só não dizes por que.
Mas se eu parar agora, você se sentirá frustrada.
Sabendo que um pedido seu, calou meus versos.
E sem eles para ler, viverás triste e amargurada.
E numa madrugada qualquer, só em seu quarto.
Talvez sinta saudade, dos versos, que eu escrevi.
Angustiada os buscará para ler, nada encontrarás.
A não ser a dor de saber, que parei a seu pedido.
Será esta lembrança, que fará você se perguntar.
Onde está o poeta, que um dia eu pedi pra calar!
Volnei Rijo Braga
Pelotas: 30/10/2015