ESCRAVOS DO MEDO
na janela do meu mundo
há uma paisagem cinzenta
na guerra sanguinolenta
há um abismo profundo
humanos se brutalizam
se matam sem compaixão
poder e religião
sobre todos tiranizam
a corrupção só campeia
em escala sem fronteiras
sem comando nem segredo
cidadãos presos na teia
por mentores sem bandeiras
viram escravos do medo