Onde vejo tua face

O perdão que meu amor me deu

Foi para eu não culpar mais

A beleza que ao sol esmaeceu

Qual foto, oh, nostalgia dai...

Mas o encanto que ela deixou

Mostrou-me o amor que buscava,

Mas, poema, dai o poeta que sou

Qual líquido unge o que fabulava...

Oh musa, com tuas mãos de fada

Enfia-me a flecha e abre-me os olhos:

Deixa-me sentir, ver tudo o que és...

Se vejo uma morena e me encolho

É que vi uma mais parecida com o que és:

As musas estão sendo imitadas pelas que olho...

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 28/10/2015
Código do texto: T5430339
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