NOSTALGIA
 
Das delícias de outrora, só lembrança...
Dos momentos de amor e fantasia
Que enchiam minha vida de alegria,
Só me restou a cruel desesperança.

Como o gado, seguindo pra matança,
Meu sentimento, a tua mão, tangia;
E eu, como um tolo, nada percebia,
Até que o amor, foi posto na balança.

Mas, do teu lado, amor já não havia,
E foi por terra o meu; sem esperança
Do equilíbrio sonhado; e a nostalgia

Tomou conta de mim; pois não se alcança
Felicidade; porque nessa dança,
Não dá pra dançar só, sem companhia.

   H. Siqueira. 2010.​​​
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HSiqueira
Enviado por HSiqueira em 28/10/2015
Reeditado em 28/10/2015
Código do texto: T5430297
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