NOSTALGIA
H. Siqueira. 2010.
Das delícias de outrora, só lembrança...
Dos momentos de amor e fantasia
Que enchiam minha vida de alegria,
Só me restou a cruel desesperança.
Como o gado, seguindo pra matança,
Meu sentimento, a tua mão, tangia;
E eu, como um tolo, nada percebia,
Até que o amor, foi posto na balança.
Mas, do teu lado, amor já não havia,
E foi por terra o meu; sem esperança
Do equilíbrio sonhado; e a nostalgia
Tomou conta de mim; pois não se alcança
Felicidade; porque nessa dança,
Não dá pra dançar só, sem companhia.
Dos momentos de amor e fantasia
Que enchiam minha vida de alegria,
Só me restou a cruel desesperança.
Como o gado, seguindo pra matança,
Meu sentimento, a tua mão, tangia;
E eu, como um tolo, nada percebia,
Até que o amor, foi posto na balança.
Mas, do teu lado, amor já não havia,
E foi por terra o meu; sem esperança
Do equilíbrio sonhado; e a nostalgia
Tomou conta de mim; pois não se alcança
Felicidade; porque nessa dança,
Não dá pra dançar só, sem companhia.
H. Siqueira. 2010.