CHOQUE DE GERAÇÕES
H. Siqueira. 2010.
Da minha adolescência, (tempos idos...)
Lembro o primeiro amor, (anos dourados,)
Olhos azuis e o rosto, emoldurados
Por cabelos mui louros, repartidos
Em duas tranças, a pender dos lados.
Quanta inocência nos sonhos nutridos
E quanto amor, em gestos, traduzidos;
Quanta pureza, nos votos trocados.
Mas hoje em dia, tudo é diferente:
Juras de amor, não passam de quimera;
Não mais tranças, só "tranza" inconsequente...
O "cara" vai chegando, displicente,
Pra perto da "novinha", e reticente,
Diz-lhe ao ouvido: "Já é ou já era?"
Lembro o primeiro amor, (anos dourados,)
Olhos azuis e o rosto, emoldurados
Por cabelos mui louros, repartidos
Em duas tranças, a pender dos lados.
Quanta inocência nos sonhos nutridos
E quanto amor, em gestos, traduzidos;
Quanta pureza, nos votos trocados.
Mas hoje em dia, tudo é diferente:
Juras de amor, não passam de quimera;
Não mais tranças, só "tranza" inconsequente...
O "cara" vai chegando, displicente,
Pra perto da "novinha", e reticente,
Diz-lhe ao ouvido: "Já é ou já era?"
H. Siqueira. 2010.