Balsa balsâmica
Atira-se a pedra-pomes na balsa
A balsa regurgita-a como rosa
Desta vez o crocito no tom de valsa
Duplo toque das gentes harmoniosas
É a mesma cena na beira do rochedo
Deveras, rochas no meio do caminho
Ruínas de Drummond e do placebo
De repente, ovo no papo do passarinho
Volta e meia, ascetas do deserto
Ó destino pétreo atado ao pó certo!
Nessa lupa, nesse cântaro de pedra-dura
Entrementes, juízo em mero desespero
No porão da balsa dos desmantelos
Ruminando Ovo-Gogh, orelha e rapadura