Soneto de reflexão
Um palmo d'água
Pra boca sedenta.
A mão que afaga,
Não só acalenta.
O mundo que vaga,
Voa e não se aguenta.
Pesado cheio da carga
Que nos desorienta.
A corrupção de tudo,
O mundo corrupto.
O amor absoluto
Como luz lá no fundo.
É só o amor que pode,
Só ele que nos move.