Soneto de reflexão

Um palmo d'água

Pra boca sedenta.

A mão que afaga,

Não só acalenta.

O mundo que vaga,

Voa e não se aguenta.

Pesado cheio da carga

Que nos desorienta.

A corrupção de tudo,

O mundo corrupto.

O amor absoluto

Como luz lá no fundo.

É só o amor que pode,

Só ele que nos move.

Alexandre Rodrigues de Lima
Enviado por Alexandre Rodrigues de Lima em 24/10/2015
Código do texto: T5425494
Classificação de conteúdo: seguro