Por que? ...Porquê!
Por Quê? ...Porquê!
Cônscio de suas próprias limitações,
E de meus fartos e fantasiosos desejos,
Sei o quanto me martirizam e como me
Arfam o peito, ansioso, quando a vejo...
Materializar-se em lascivas lembranças,
O teu vulto, na certeza dos males que te faço.
Com a constância ludibriante do ensejo,
em possuir-te, inda que em pensamento.
Te querer e não te poder ter, fez enfim, de mim,
Um constante, solitário e inútil companheiro
Na solidão de meu frio e mal conselheiro quarto,
Os conceitos de antes, então revejo, por certo.
Te quero e te desejo muito, quando estás distante,
Te evito e me limito, sempre, quando estás por perto!
Urias Sérgio de Freitas