CRÔNICAS D'EL REY - soneto duodécimo
CRÔNICAS D'EL REY - soneto duodécimo
"Parvo... Não obtêm glórias a obsessão..." --
Repete El-Rey a si já se acalmando.
Após tal paroxismo, ao seu comando,
Tornei a acompanhar sua narração:
-- "Dos remorsos que trago ao coração,
O pecado maior; o erro mais nefando,
Foi não manter o Reino unido quando
Cai em definitivo Napoleão
"A partilha do Império já tramada
Pelas nações amigas... Cuja entrada
Em nossos portos dera eu permissão!..."
"Assim vimos partir tais rios d'ouro:
Exauridas as Minas; sem Tesouro...
Esplendores tampouco, certos ou não..."
* * *