UM PENSAMENTO
Como um ser displicente
Caminha independente
Por entre sentimentos áridos
Andarilho, no deserto da alma
Por vezes, inerente
Pensamento poluente
Passa rente, ainda quente
Pelas retinas do poeta
Não se vá pensamento
Fique mais um pouco
Sei que ainda mente
A dor que deveras sente
Como um vicio da virtude
Dor que doi, diariamente