Doces lembranças
Realmente não sei se os momentos que ora vivo
São mais felizes ou infelizes que os de antes,
Quando, preso em seus braços como amantes,
Não se sabia qual dos dois era o mais cativo.
Voávamos enternecidos para nossos recantos,
Inebriados de amor, ensandecidos, meio bobos,
Ao sorvermos simultâneos nosso deleite de lobos,
A uivarmos aos céus, no gozo de tais encantos.
Réstias do que éramos, tantas imagens confusas
Vêm à mente, detalhes de seu corpo, de seus pés
Que mos concedia dolente como deusa, como musa.
O palpitar de seus seios, o sussurrar suave de sua voz,
O sabor de nossos néctares, essência mesclada ao café,
São doces lembranças para sempre guardadas em nós.
Realmente não sei se os momentos que ora vivo
São mais felizes ou infelizes que os de antes,
Quando, preso em seus braços como amantes,
Não se sabia qual dos dois era o mais cativo.
Voávamos enternecidos para nossos recantos,
Inebriados de amor, ensandecidos, meio bobos,
Ao sorvermos simultâneos nosso deleite de lobos,
A uivarmos aos céus, no gozo de tais encantos.
Réstias do que éramos, tantas imagens confusas
Vêm à mente, detalhes de seu corpo, de seus pés
Que mos concedia dolente como deusa, como musa.
O palpitar de seus seios, o sussurrar suave de sua voz,
O sabor de nossos néctares, essência mesclada ao café,
São doces lembranças para sempre guardadas em nós.