AQUARELANDO...
Eu queria a ingenuidade do sorriso da criança
Que desperta extasiada com a promessa ao derredor
Na magia encantada ao calor duma lembrança
Qual sabor de um sorvete recheado...de alfajor.
Eu queria mergulhar numa piscina acolchoada...
De alvas nuvens floculadas no macio de algodão
Não no mar de sentimentos sob nuvens de fumaça
Que enegrece o momento perdido na ambição.
Eu queria ser a relva que brotou aliviada
No milagre que de chuva hidratou o seu verdor
Estender o meu perfume, flor nascida à passarada!
Revoar na liberdade aonde não houvesse dor.
Eu queria renascer só de nuanças matizadas...
Ser a rima aplicada em aquarela multicor.