Cotidiano
Cotidiano
É noite, lá fora chove aos cântaros.
A madrugada aos poucos se anuncia
O dia amanhece nublado e faz frio
Da minha janela eu olho a rua vazia
Lá fora já ouço passos apressados
Buzinas e gritos roubam a minha paz
Ao longe ouço uma freada violenta,
Depois silencio no asfalto um corpo jaz.
Uma sirene fere o silencio, mas e tarde.
Não da mais tempo, alguém chora,
Quem sabe a mãe, um filho, um amigo.
O vento sopra a chuva esta voltando.
Alguém chora abraçado a aquele corpo,
O silencio... Sobre eles se debruça!
Volnei Rijo Braga Pelotas: 16/10/2015