SOPRO MÁGICO do VENTO
Sigo o sopro mágico do vento, nada quero
além da água fresca da fonte
e o pão dormido dos sonhos delirantes,
passo a noite confidente dos fantasmas.
Sei que o caminho encontra-se repleto
de obstáculos, mas a vida não teria graça
sem eles, afinal, o que seria dos cavaleiros
sem moinhos e sem dragões no horizonte?
Viver, muito mais do que exigência, é o declínio
de quem acha os livros sem graça,
as melodias pesadas, os versos frouxos.
Nada quero, além do permanecer
inútil como a nobreza,
e antiquado como as revoluções