Talvez agora eu te ame mais, sei.

Talvez agora eu te ame mais, sei.

É que passei a gostar mais dos lamentos

Amar os meus próprios sentimentos

E por eu isso os desprezei, ou sufoquei...

Os eivados do vício que é a eternidade,

Percebi que eram sempre mais da metade

Logo, de mim tratei de coloca-los para fora

Doeu de forma tão insana, que eu vir.

A minha ternura a dizer que me implora

Minha sensibilidade me chamar de covarde

Enquanto a tristeza dentro de mim gritava:

Torturarei o amor até que ele se acabe

Para que tu se entristeças com vontade

Ao perceber que o amor se desfez.

NUNES, Elisérgio.

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 16/10/2015
Código do texto: T5416489
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