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AVE, SONETO! [613]
Moramos nos sonetos de Petrarca
e somos os compostos por Camões;
Bocage versa ainda as mil razões
de que o soneto não é coisa parca.
Hoje mais eu os louvo, sem senões,
até se os retratarem por fuzarca.
E não são joios, joias são de marca,
com versos de brilhante e não latões.
Assim, do Modernismo ao Medievo,
vindo aos que fez Vinícius de Moraes,
qualquer soneto expressará relevo.
Dizer de mal dos dotes do soneto,
ah, isto vem de tolos e rivais:
sequer produz o risco de um espeto.
Fort., 14/10/2015.
AVE, SONETO! [613]
Moramos nos sonetos de Petrarca
e somos os compostos por Camões;
Bocage versa ainda as mil razões
de que o soneto não é coisa parca.
Hoje mais eu os louvo, sem senões,
até se os retratarem por fuzarca.
E não são joios, joias são de marca,
com versos de brilhante e não latões.
Assim, do Modernismo ao Medievo,
vindo aos que fez Vinícius de Moraes,
qualquer soneto expressará relevo.
Dizer de mal dos dotes do soneto,
ah, isto vem de tolos e rivais:
sequer produz o risco de um espeto.
Fort., 14/10/2015.