POÇA DE ÁGUA.
"POÇA DE ÁGUA"
Assim está a vida de quem sofre, como poça.
Uma verdadeira poça de nada, ou de tudo.
Pois o ecossistema citado tem vida.
E nós pisamos nele, como gigantes.
Sim, grandiosos gigantes do mal.
Que ferem a vida, que ferem a morte
E sem rima, neste dia cinza: verso.
Nos versos meus de poetisa que encanta.
Eu sou a bruma, o calango, a rua.
Eu sou o apenas, o amanhecer: sou forte.
E sem norte, sem sul, sem lua, e fausta...
Eu me helenizo, ou me cristianizo...
No meio da doutrina de sobreviver.
Sob um totalitarismo fétido brasileiro e medíocre.
VALÉRIA GUERRA REITER
"POÇA DE ÁGUA"
Assim está a vida de quem sofre, como poça.
Uma verdadeira poça de nada, ou de tudo.
Pois o ecossistema citado tem vida.
E nós pisamos nele, como gigantes.
Sim, grandiosos gigantes do mal.
Que ferem a vida, que ferem a morte
E sem rima, neste dia cinza: verso.
Nos versos meus de poetisa que encanta.
Eu sou a bruma, o calango, a rua.
Eu sou o apenas, o amanhecer: sou forte.
E sem norte, sem sul, sem lua, e fausta...
Eu me helenizo, ou me cristianizo...
No meio da doutrina de sobreviver.
Sob um totalitarismo fétido brasileiro e medíocre.
VALÉRIA GUERRA REITER