A uma vampira

Nua, em seios do gosto ardente e do desejo,

Ó volúpia carnal dos desejos ardentes!

Com que ardas o tesão e provoques as mentes,

Tu gozas com prazer à mão morna que eu vejo.

Tens de sugar o sangue excessivo nos dentes,

Amo ver o teu seio enorme e inda revejo

As asas do negror ao vestido sem pejo,

Olho-o com impudor e meus prazeres quentes!...

Uma noite serena, escura e tenebrosa,

Que hás de apalpar o gelo às tuas pernas brancas

E molhadas, em louco ardor, és tão cheirosa.

Vejo-te totalmente obscura e sedutora

Num motel dos caixões e das alcovas francas

Com ato sexual do nosso quarto, agora.

Autor: Lucas Munhoz - (13/10/2015)

Lucasmunhoz
Enviado por Lucasmunhoz em 13/10/2015
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