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C A M I N H A D A [612]
 


Tentei galgar os topos da ladeira.
Melhor não fora já tomar um barco?
As minhas pernas, de poder tão parco,
pedem, entanto, suba à cumeeira.
 

Não foram vãs as várias tentativas.  
Enquanto sou, irei à caminhada.
Tento, tentei seguir por nova estrada,
pois esperanças tenho-as muito vivas.
 

Importa, num vagar, é ver subida,
até quando se está só bem no meio,
porque nos cumes paira a nossa vida.
 

Ouso tentar e subo os meus degraus,
tentando sempre e sempre, sem receio,
embora marche entre os bons e maus.
 

Fort., 12/10/2015.
Gomes da Silveira
Enviado por Gomes da Silveira em 12/10/2015
Reeditado em 12/10/2015
Código do texto: T5412758
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