MAIS UMA VEZ.
“A lisura em nossos atos, suplantam a todas as demais comendas que possamos objetivarmos em nossa passagem pala experiência materialista”
MJ.
São as missivas desta vida em desencantos,
Quando pranto nos assedia o amor quem dera,
Gastamos a vida a construirmos um acalanto,
O nosso canto é tomado de outra atmosfera.
Nossos desejos são soberanos nada francos,
E se quedam pelos conceitos das entranhas,
Ao dar errado o pobre coração se desespera,
Já é tarde e mais um amante foi ao pranto.
A natureza não deu retorno ao que se faz,
E como vivermos com as dores do abandono,
Então sentimos a sensação do cão sem dono.
Como esquecer-te me invades sem permissão,
Pegas minha mão me promete um novo enredo,
E mais uma vez enganas o meu velho coração.
LUSO POEMAS 09/10/15