POETA FINGIDOR
H. Siqueira.
Ser poeta é cantar, no dia-a-dia
Tudo aquilo que encontra em seu caminho.
Eu canto a flor, mas também canto o espinho
Que me fere e machuca à revelia.
Se com meu verso eu canto a nostalgia
Que devora a minh'alma de mansinho,
Eu também sei cantar o torvelinho,
Das ondas, que o destino cruel, me envia.
Já disseram que "O poeta é um fingidor",
Porque , em versos, expressa toda a dor
E nas rimas, as mágoas alivia...
Vou tentando, nas asas da poesia,
Fingir que a realidade é fantasia...
Tudo aquilo que encontra em seu caminho.
Eu canto a flor, mas também canto o espinho
Que me fere e machuca à revelia.
Se com meu verso eu canto a nostalgia
Que devora a minh'alma de mansinho,
Eu também sei cantar o torvelinho,
Das ondas, que o destino cruel, me envia.
Já disseram que "O poeta é um fingidor",
Porque , em versos, expressa toda a dor
E nas rimas, as mágoas alivia...
Vou tentando, nas asas da poesia,
Fingir que a realidade é fantasia...
Pra não sentir tão forte, o "mal de amor".
H. Siqueira.