TU e a NOITE

Noite aninha perigos, sempre à espreita,
Que a mente brilhante sequer suspeita.
Fragmentos de chão pelo qual palmilhas...
Sob relva de veludo, as armadilhas

Longevidade fazendo-se estreita,
De uma forma inesperada e insuspeita.
Segue a lua, que aponta novas trilhas!
E ao seu clarão asseguro que brilhas

Embora sejas astro luminoso
Por si só espelhando a própria beleza
Sem falar no lirismo portentoso

A fazer de ti um céu irresistível,
Refugas o perigo e a tristeza
Desenhando noite a mim impossível.

Alfredo D Alencar
Recife, 08/10/2015

 
Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 08/10/2015
Reeditado em 29/10/2016
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