DOCES MEMÓRIAS
Aos olhos cansados, páginas revirantes
do imenso livro da memória, rolando
rolando, ao sabor do tempo, e, em instantes
me dou conta, a vida se foi por encanto...
E agora, entre cantos e desencantos
observo minhas mãos, tão vazias!
Não conseguiram reter sonhos, tantos
que, incompreendidos, se tornaram afasias...
Vislumbro, no brincar do sol no tapete da sala,
a mesma sala hoje, que já foi de outrora
porque cenas assim, se repetem por escala,
entre sonhos, arrebóis e crepúsculos de saudade.
Momentos de nostalgia que seguem a aurora
no recordar amores idos, adiados, pura maldade!
Observação:
Interação que fiz para PÁGINAS VIRADAS do meu amigo das letras Antenor Rosalino, já colocada na página do grande autor.
Interação que fiz para PÁGINAS VIRADAS do meu amigo das letras Antenor Rosalino, já colocada na página do grande autor.