MINHA FADA... UM FADO
Amar, amamos; somos dois amantes
E absurdamente apaixonados
Nem ouro, prata, somos diamantes
Canção solene dos mais lindos fados.
Teu corpo taça... inebriante vinho
Uma oferenda para divindade
Em cujos braços lá faço meu ninho
Submetido, pois, à tua vontade.
Raios de luz desse olhar sobejo
Nessa ventura torno-me criança
Na transparência e fluidez do Tejo
Você fidalga toda uma esperança
Sorte bem-vinda... velho realejo
Eternamente grata... uma lembrança.
Autor: Paulo Rogério Pires de Miranda
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