Soneto desumano
Tenho me misturado às criações dos humanos
Viajado no tempo em busca de ciência e de história
Tentando entender as diferenças e os enganos
Descritos nos livros e guardados na memória
É a guerra, é a paz... países; derrotas e glórias
São as realidades sendo reconstituídas pelos anos
Através de expressões tecnológicas tão notórias
Equipando a vida deste planeta cada vez mais insano
Ah! Nobres homos sapiens criadores
Capazes de seduzir todos os sentidos
E ao mesmo tempo causar tanto horrores
Imitamos Deus com narizes erguidos
Criando ilusões, maquinarias e amores
Sendo que, na realidade, estamos todos fudidos