Fantasias da minha adolescência

Ás vezes depositamos todas as fichas em amores platônicos,

daqueles que nos dá esperança até o último instante.

Que deslumbra com brilhos de magia, mas que são atônitos,

se disfarçam nas cortinas do comodismo e da loucura errante.

Figuras acetas de um endeusamento desmoronam antagônicos,

primícias de uma quase sabedoria torna-se desgastante.

O universo só conspira a favor quando o sonho é harmônico,

e o tempo só vale a pena no momento que se é sentido deleitante.

Mas no fundo ainda fica martelando a dúvida singular,

da adolescência que insiste em delongar-se de atrevida,

pois o lúdico sempre atraiu os viventes que precisam do ar.

Porque precisamos tanto deste combustível para motivar,

a benção da existência que tem como seu elixir a vida,

se nem todos os devaneios de fantasias podemos realizar?

Ranyelle Augusta
Enviado por Ranyelle Augusta em 04/10/2015
Reeditado em 05/10/2015
Código do texto: T5404553
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