Fantasias da minha adolescência
Ás vezes depositamos todas as fichas em amores platônicos,
daqueles que nos dá esperança até o último instante.
Que deslumbra com brilhos de magia, mas que são atônitos,
se disfarçam nas cortinas do comodismo e da loucura errante.
Figuras acetas de um endeusamento desmoronam antagônicos,
primícias de uma quase sabedoria torna-se desgastante.
O universo só conspira a favor quando o sonho é harmônico,
e o tempo só vale a pena no momento que se é sentido deleitante.
Mas no fundo ainda fica martelando a dúvida singular,
da adolescência que insiste em delongar-se de atrevida,
pois o lúdico sempre atraiu os viventes que precisam do ar.
Porque precisamos tanto deste combustível para motivar,
a benção da existência que tem como seu elixir a vida,
se nem todos os devaneios de fantasias podemos realizar?